Solto a música e a mística estranha pessoa que sou perante uns e outros que nos absorvem e utilizam para fazer suas obras de caridade. Eu em criança escolhi a minha carreira agora, ainda criança cresço no caminho que outrora foi de "terra". Procuro um som que me conforte e apenas repouso no meu canto, sem mais ou menos festejos apenas ali fico, ver quem passa sem ver passar a vida, a visão e amargamente reconfortante mas por ali desaparece mais tarde ou mais cedo. Não peço nada mais que um gesto, num cesto de quem faz tatuagens no corpo eu não as faço mas tenho no corpo passagens de quem as fez. As vozes mudas são quanto ou tanto tenebrosas quanto as que escutas...
Sempre é muito tempo, nunca tempo de mais!
2 comentários:
wow....
Manter a criança em nós deve ser das tarefas mais difíceis que podemos tentar fazer. No entanto, a dificuldade é igualada à vantagem que isso acarreta. E tu, continua a percorrer os teus caminhos e os caminhos de todos os outros que não te exigem um "pagamento de portagem". Continua a procurar o som que te reconforta sempre que o teu espírito teime em repousar num canto afastado do mundo - imerso no teu próprio mundo. Por fim, que os gestos sejam mais que muitos e que as palavras - belas como estas - nunca te faltem.
Um beijo grande*
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