sábado, julho 07, 2007

As palavras ausentes

Muitos sóis e luas irão nascer
Mais ondas na praia rebentar
Já não tem sentido ter ou não ter
Vivo com o meu ódio a mendigar
Tenho muitos anos para sofrer
Mais do que uma vida para andar
Beba o mel (fel) amargo até morrer
Já não tenho pena sei esperar
A cobiça é fraca melhor dizer
A vida não presta para sonhar
Minha luz dos olhos que eu vi nascer
Num dia tão breve a clarear
As águas do rio são de correr
Cada vez mais perto sem parar
Sou como o morcego vejo sem ver
Sou como o sossego sei esperar.



Abraço a saudade e ali fiquei vendo a quimera, louca espera como se quisesse adivinhar algo....

2 comentários:

Ana Teresa Neves disse...

Um braço...outro braço...e um abraço :)***


Trengooo xD

Gonçalo disse...

A vida toma o sentido que nós lhe damos!
Um abraço