
"Tenho vivido nos meu "mundo ignorado" a algum tempo e a única coisa a que cheguei a conclusao é que não tenho esse mundo que pensava ter! Ele perdeu-se nas obscuridades das entranhas encontradas no meio das tentativas d percepções e leituras d ideias e ideiais. Gostava de funcionar como "pasta de arquivo" com argolas largas e capa grossa resistente a chuva humana. Mas para que? Se por mais que tentemos arquivar as coisas elas tornam a regar a nossa vida, e mesmo não gostando de emoções elas choram e riem a custa d uns e outros crentes que para ai resam ou iruditam sobre qualquer acto pobre de enfeites a procura de uma distância intucável! Vivendo num..................num livro ilustrado das nossas pinturas e como num juntando das peças (puzzle?!) construimos um texto do qual nem sempre somos nós os autores mas somos sempre os responsáveis pela sua posse. Livro encantado e escrito a caneta azul, é uma boa cor e a caneta como a vida não se apaga, contudo não usemos corrector pois como os amigos nao podem escolher as virtudes ou defeitos de uma amizade que nunca devia de "arrumar oferecidamente"!Tenho saudades de não precisar de ser um muro de pedra com uma interior de areia que deixa passar a água que tão essencial é a vida e a "maquina dos 4 compartimentos". A luz nem sempre ilumina....pode as vezes encandear a fechadura de ferro que é a tua! As chaves continuam no mesmo lugar á procura de uma mão que as consiga suportar, chaves importantes pelo seu valor ferrugento de amor e inquientudes que a meu par aceleram. Nós nem sempre somos aquilo que queriamos ser, tornamos um cego numa noite nevoeirenta, e quando queremos voltar apercevemo-nos do nó cego e o regresso adia-se para o tempo que a sombra apanhe o "bip bip" e fuja da raposa que desastrosamente cai nas armadilhas. Não escolhemos as coisas as vezes são nos intutuladas como uma prenda em forma de bomba que temos que desactivar e/ou rebentar com ela, é transparente as nossas invisiblidades. Poderias "amarfanhar" a vida e enchutala contra o choro, mas há que enfrentar a ignorância e o inesperado encontrar, auxiliar o músculo ansioso que bombeia emocões as pessoas e se autocritica constantemente da sua culpa de gostar tanto de amar aquilo que nunca teve e que apenas procurava para fazer tudo menos deixar de comunicar. Sim agora vivo no mundo pré-selecionado da escrita (...???...) e da música que me enche os ouvidos e as mãos de ocupação, ouço aqueles que tudo me dão, aqueles que eu tanto amo e tristemente nao digo, não por medo mas sim por nao estarem na "lista inexistente", não empenho nada que tenha para os auto-intutular lá, lá longe.....porque não tenho esse puder de rasgar as fracas entranhas do entranhoso que é a questão afirmada. Um dia vou sentir que devia ter dado "free-passes" a alguns seres que se distinguem ao longe da sombra da rua iluminada pela lua! Ohh lua meu amor platónico que me deixas te ver e apreciar nas tuas mais belas poses que formas durante a tua gravidez mostras as suas "fases lunares" em que te enches numa semana, gozas a fartazana dessa fatiota durante 1/4 do mês, mostrando-te como o candeiro do mundo, sim o santaninha tanto...tanto canta que te fartas de iluminar e perdes a tua graça e desapareces como isco em pescador inesperiente. Mas ainda bem que nao desaparece como tu (...), lua maldita que tornas aparecer! E "puff" não se fez chocapik´s mas fez-se rumo pelos limites que pensavamos conhecer e ter adquirido...."
3.44
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1 comentário:
"Tenho saudades de não precisar de ser um muro de pedra com uma interior de areia..."
Eu também tenho...Tenho saudades do menino dos olhos verdes k eu conheci, tenho saudades do menino sem muros à sua volta, tenho saudades de quem muitas vezes me abriu os olhos e que até me avivou a visão e os sentidos para uns simples mas carregados de significado 'sinais de trânsito'...Tenho, também, saudades das longas conversas, tenho saudades de conseguirmos comunicar, tenho saudades do 'antes'...Tenho saudades do meu amigo...
Perdoa-me...Porque não tenho sido capaz de derrubar esses falsos muros e de ver a areia por de trás deles...Perdoa-me por nao ter força suficiente para te ajudar a derrobá-los sequer, pedra a pedra...Espero que muito em breve possa eu propria ser capaz de o fazer e de te ajudar a fazê-lo...por ti...pela amizade que, quer queiras quer não, existe e está bem cá dentro...
Obrigada por existires e desculpa a invasão...
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