Por entre as insignificâncias algo teima em brotar, e em torno de algo não inesquecível mas presente renasce junto do rumo que andou a deriva. Deixei de me questionar no porque das coisas e tentei me focar no absorver o que iria surgindo, revoluções e exaustões e tudo combatido arduamente com directas compulsivas como se de rectas sem fim se tratassem. A melhor coisa é deixar os dedos escrever, e onde os olhos se fecham e a alma divaga por onde nem o cérebro quer parar, ai e bom, como se de uma liberdade da liberdade se tratasse. Ouvir os sons penetrando por entre o condutor auditivo, viajando no tempo sentir a mão dormente e a tinta a borrar os dedos de tanta agressividade onde as folhas se rasgam ao virar página, rasgar, riscar, desenhar e cantar como um perdido no meio da multidão. Por fim quando o suor é contínuo e a respiração quase ofegante que me abala como o meu primeiro cigarro nos tempos de criança, o refrão da vida sintoniza a alma e uma vontade aterrorizadora de gritar no silêncio invoca a necessidade de aumentar mais uma vez o volume da música ao extremo de romper os tímpanos, mas senti que absorvi a ideia, mesmo que perdida, ela será a verdade actual. Como uma metáfora do passado e quem sabe do futuro, mas como não quero saber nem tão pouco imaginar, caminho balbuciando silêncios por entre as entrevistas da vida.
domingo, fevereiro 03, 2008
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