quarta-feira, novembro 21, 2007

fins de tarde...

Seus dedos eram mágicos e impenetráveis de tanta violência que rompeu a multidão, esqueceu-se do adulto e proferiu as vontades de criança. Olhou e brincou como quem nunca o tivera feito, respirou como se de um último fôlego se tratasse e correu ao encontro dele, seu eterno e moldável amigo imaginário.
Dando um pequeno passo de sonorização restabeleceu as forças e de novo rebuscaram a euforia das partições e educações. Ele perguntou "Onde fica o teu planeta?!" mas em volta de um bloco branco desenhou o dele, seu pequeno mas largo planeta, onde se inspiram dias e expiram momentos. Ambos recriados ao modo de um descobridor de aromas que solta o flash e descobre os recantos a seu gosto, de como quem por desporto fabrica suplementos para o dia-a-dia.





1 comentário:

.diana.alves. disse...

Sabes, aqui que ninguém nos ouve, são muitas as vezes em que a nostalgia bate forte cá dentro e que as saudades de ser criança apertam de mais o coração. É por isso que ainda hoje é o dia em que gosto de aliar a magia às vontades da criancice. Ainda agora, com a idade que tenho, sinto um sorriso enorme abrir-se quando ouço falar em amigos imaginários e sinto a doçura da menininice eriçar os pêlos. Assim, procuro continuar a inspirar os dias e a expirar momentos, procuro continuar a fabricar os suplementos do meu dia-a-dia:)

Enfim. Foi um devaneiozinho. Desculpa o egoísmo de falar de mim. No fundo, o que te quero dizer é que gostei mesmo muito destas palavrinhas. Apelaram muito cá no fundinho do meu ser. Gostei sim:)
E desconfio que tens uma máquina fotográfica mesmo fixe que dá boas fotografias como essa:p

Um beijinho grande*